Cana de açúcar



Originária do sudeste da Ásia, onde é cultivada desde épocas remotas, a exploração canavieira assentou-se, no início, sobre a espécie S. officinarum. O surgimento de várias doenças e de uma tecnologia mais avançada exigiu a criação de novas variedades, as quais foram obtidas pelo cruzamento da S. officinarum com as outras quatro espécies do gênero Saccharum e, posteriormente, através de recruzamentos com as ascendentes.

O Brasil cultiva a cana-de-açúcar desde o seu descobrimento sendo que os primeiros canaviais foram implantados com mudas trazidas de outros continentes pelos seus colonizadores, desta forma, a cana-de-açúcar é uma das mais importantes culturas brasileiras devido a sua grande diversificação de produtos finais.
 Segundo (CAPUTO, 2006, p.19), a cana foi introduzida no Brasil por Martin Afonso de Souza, na capitania de São Vicente, onde foi instalado o primeiro engenho. Naquela época a açúcar tinha um grande valor para os Europeus.
Como visto, o açúcar tinha valor tão alto quanto o do ouro em toda a Europa, porque sua produção era limitada a quantidades que não supriam à demanda do mercado. Assim, o plantio de cana-de-açúcar era um negócio bastante rentável, mas que não eram possíveis de se realizar na Europa, principalmente, por questões climáticas, e graças ao domínio da tecnologia naval, os portugueses se lançaram nas Grandes Navegações em busca de terras. Uma das ideias era plantar cana nas novas áreas para produzir açúcar. Alguns exemplos são as lavouras nas ilhas de Cabo Verde, Açores e Madeira. No Brasil, o cultivo começou após a expedição de Martim Afonso de Souza (UNICA - União da Indústria de Cana-de-açúcar, 2010).